Controle De Capitais2 1
ECONOMIA INTERNACIONAL II
O Sistema de Bretton Woods e o Controle de Capitais: dos Planos Keynes e White à Era de Ouro do Capitalismo.
Prof. Orientador: Luíz Niemeyer
Grupo: Elaine Tobaldini RA: 200811084
Paula Fogaça Forti RA: 200811227
Tatiana Gzvitauski RA: 200811265
Esse trabalho visa descrever, historicamente, o uso de controle de capitais pelos principais países industrializados do mundo dos anos de 1945 – 1971. Se durante os anos em que o padrão ouro vigorou a mobilidade de capitais era um imperativo imediato para o ajusto no balanço de pagamentos, durante as negociações de Bretton Woods a tentativa era otimizar mecanismos que pudessem, através do controle dessa mobilidade, dar maior autonomia aos países quanto as suas políticas econômicas internas. Ainda que durante as negociações de Bretton Woods o principal Estado hegemônico do pós guerra tenha se oposto às políticas altamente restritivas de controle de capitais, a concretização do sistema, conforme evidenciou-se, precisou ser bastante menos liberal do que se propunha. Os déficits generalizados nos balanços de pagamentos obrigaram, em grande medida, os países a usar mecanismos diversos de controle de capital. Esse trabalho se propõe a discutir desde as negociações de Bretton Woods até a criação propriamente dita do Euromercado.
Mesmo os Estados Unidos, que no imediato pós-guerra visava um sistema financeiro internacional bastante mais liberal do que foi possível concretizá-lo, passou, a partir de 1947, a incentivar o controle de capital. Quando o próprio EUA se vêem obrigados a implementar recursos de restrição à mobilidade de capitais, como o Imposto de Equalização de Juros, o impulso que o maior centro comercial mundial dá, ao resto do mundo, é a exportação de seu setor bancário e o comércio “ex-patriado” de sua moeda.
O Plano White e Keynes, segundo Helleiner (HELLEINER, 1994), propostos durante as negociações de Bretton Woods para a criação de novas instâncias