Helena Rizzo
Gaúcha de Porto Alegre, nascida em 1978, para custear o cinema e idas ao shopping, aos 12 anos, a chef do Maní, Helena Rizzo, vendia biscoitos, bombons e salgadinhos feitos por ela. O lanche dos amigos do colégio nascia das receitas tiradas dos cadernos das avós e das tias.
Inicialmente queria ser arquiteta. Mais tarde, os cadernos voltaram para a gaveta e Helena filiou-se à agência Ford de Porto Alegre, sua cidade natal. Os quitutes viraram doce lembrança de infância e a carreira de modelo tomou conta de sua rotina. Dividia o tempo entre a faculdade de arquitetura, na PUC, e fotos para catálogos de moda. Em 1997, trancou a matrícula e mudou-se para São Paulo atrás do glamour das passarelas. Mas nem os instigantes olhos azuis driblaram a pouca altura de Helena, 1,68m. Longe da família e sem dinheiro ela recorreu de novo às panelas para engordar o orçamento. Porém, ela quis seguir uma paixão que existia desde sua adolescência: ser chef de cozinha. Estagiou em restaurantes de São Paulo e passou a preparar jantares por encomenda. “Ser modelo dava mais dinheiro, mas como cozinheira enxerguei um futuro melhor”, contou À revista Istoé Gente.
Essa experiência fez com que ela arriscasse comandar uma cozinha, o que aconteceu quando abriu o Na Mata Café. Mas, nessa época, alguns a estigmatizaram como Chef-modelo, alcunha que, na época, incomodava Helena, que desejava ser reconhecida apenas por seu trabalho na cozinha. Para fugir disso, ela resolveu arrumar as malas e partir para a Europa.
No Velho Continente, Helena ganhou bagagem no ramo da gastronomia. Ao todo foram 4 anos, muito valiosos e que fizeram grande diferença, segundo ela própria. Morou na Itália, onde passou por dois restaurantes. Em seguida, rumou para a Espanha, país no qual conheceu seu marido, o também chef Daniel Redondo, e pode ganhar experiência passando por mais 8 restaurantes, incluindo trabalhos e estágios.
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