Hegel, Comte e Marx
As mudanças sociais, politicas e econômicas também configuraram essa transição, pois com a capitalização do campo muitas cidades industriais tiveram que avaliar o que fazer com a população expulsa e desabrigada do campo.
Do século 17 adiante com o começo da filosofia moderna, filósofos como Montaigne, Descartes e Hegel já contextualizavam o processo de modernização. Na Alemanha, Hegel queria entender sua própria época, na medida em que, a era moderna marca a ruptura com o sistema antigo ela precisa pensar por si própria e refletir sobre conceitos articulados ao seu próprio tempo. Inicialmente critica a religião por colocar em cheque o fato da historia estar relacionada ao cristianismo, ele queria utilizar seus próprios meios para a explicação da historia, sendo sua origem ligada à razão.
O movimento da Historia estava no idealismo, a ideia passa a ser moralizada, no entanto, jamais se realiza na matéria, pois é a partir dessa contradição que é feita a historia, desse modo a historia acaba quando ambos são conciliados.
É nesse contexto de uma Europa em constantes transformações que as idéias do francês Auguste Comte começam a se propagar. Surge a necessidade de criação de uma ciência própria, a Sociologia, para compreender a realidade do mundo.
Comte baseou sua reorganização da sociedade pautada na ciência, pois foram as transformações cientificas ocorrida no século 19 que possibilitaram a marcha da civilização caracterizada pelo domínio do homem sobre a natureza e o desenvolvimento do espirito humano para os estudos da realidade social.
É a partir da então situação da sociedade francesa marcada por conflitos entre Reis e População, que vistos pelo modelo de comte significava de um lado a