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O texto afirma que, após a Revolução Industrial, “o crescimento acelerado e desorganizado das empresas gerou uma gradativa complexidade em sua administração e exigiu uma abordagem científica e mais apurada que substituísse o empirismo e a improvisação até então dominantes”. Procure, se necessário, outras referências sobre como funcionavam as indústrias antes da Administração Científica e da Teoria Clássica para responder à seguinte pergunta:
Qual o sentido prático, no trecho destacado, de “empirismo e improvisação”?
A Abordagem Clássica da Administração surgiu devido a expansão acelerada e desordenada das empresas e teve foco em aumentar a eficiência das organizações, em decorrência direta da Revolução Industrial. Antes da Administração Científica e da Teoria Clássica, as organizações eram administradas de forma empírica e com improvisação nos seus métodos produtivos . O empirismo na administração se mostrava no desconhecimento por parte da gerência das rotinas de trabalho e do tempo necessário para a sua realização, e a improvisação era vista na forma como as tarefas eram realizadas, com falta de uniformidade das técnicas e métodos de trabalho. Assim surgiu a Abordagem Clássica da Administração, através dos estudos de Frederick Taylor, que definiu que a organização e a administração devem ser tratadas de forma científica, e não empiricamente. A Abordagem Clássica da Administração substituiu a improvisação pelo planejamento e o empirismo pela ciência na busca da máxima eficiência nas organizações. A partir da Revolução Industrial, a administração passou a ser encarada como uma ciência, implantando nas organizações a divisão do trabalho e a especialização dos funcionários, com unidade de comando e controle para a organização formal atingir a máxima eficiência, substituindo o empirismo e a improvisação.