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HANSENÍASE – PARTE 2

EXAME NEUROLÓGICO NA HANSENÍASE
O teste de sensibilidade é feito primeiramente analisando a sensibilidade térmica, dolorosa e tátil. A lesão da hanseníase inicialmente não é anestésica e sim hiperestésica, então o paciente no estágio inicial da doença ainda sente dor (quando passa a mão na lesão sente arder), depois a lesão passa a ser hipoestésica (o pcte sente dor, mas é menos) e só depois de anos que essa lesão evolui para uma anestesia (pcte não sente nada). Geralmente o pcte se dá conta da doença quando chega no estágio da anestesia. Para identificar em qual estágio o pcte se encontra é importante fazer os testes de sensibilidade, na fase de hiperestesia o pcte vai sentir uma dormência no local da lesão, na hipoestesia a sensibilidade térmica é a primeira a ser alterada, então faz o teste com tudo de ensaio com água quente e água fria, ou passa éter ou álcool no local da lesão e o pcte não vai sentir uma diferença muito grande, pois se ele tivesse uma hiperestesia ele sentiria. É importante ressaltar que a perda grosseira da sensibilidade (anestesia) só vai ocorrer depois de anos de evolução da doença. No momento de se fazer os testes deve explicar para o pcte tudo o q vc vai fazer, pois ele pode ficar nevoso na hora e dificultar o diagnóstico, prestar atenção pois as vezes vc encosta uma agulha na lesão e o pcte sente q encostou, mas se vc perguntar se encostou a ponta ou as costa da agulha ele não sabe dizer e quando vc encosta numa área fora da mancha ele fala se é a ponta ou as costas, nesse caso então o pcte tem uma hipoestesia. Quando se tem lesão de nervos, o caso é irreversível. O bacilo tem preferência por nervos das extremidades, pois ele gosta de áreas que possui menores temperaturas, então, geralmente atinge nervo ulnar, mediano, radial, singular. Quando compromete o nervo ulnar o pcte pode ter uma mão em garra, quando compromete o nervo mediano o pcte vai ter a mão caída, não consegue levantá-la, o nervo singular pode ser