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A civilização maia floresceu na América Central a partir de cerca de 300 d. C., até a conquista espanhola, mais ou menos por volta de 1500. A mitologia da civilização Maia tinha muitos elementos em comum com os de outras civilizações da região. Mas os Maias desenvolveram sua própria variação do panteão americano de deuses e deusas, as histórias sobre eles, e a imagem do universo e do lugar dos seres humanos nele. Esta cultura mesoamericana pré-colombina seguiu com as tradições de sua religião há 3.000 anos até o século IX, e inclusive algumas destas tradições continuam sendo contadas como histórias inventadas pelos maias modernos.
Na mitologia maia, Tepeu e Gucumatz (o Quetzalcoatl dos astecas) são referidos como os criadores, os fabricantes, e os antepassados. Eram dois dos primeiros seres a existir e se diz que foram tão sábios como antigos. Huracán, ou o ‘coração do céu’, também existiu e se lhe dá menos personificação. Ele atua mais como uma tempestade, da qual ele é o deus.
Tepeu e Gucumatz levam a cabo uma conferência e decidem que, para preservar sua herança, devem criar uma raça de seres que possam adorá-los. Huracán realiza o processo de criação enquanto que Tepeu e Gucumatz dirigem o processo. A Terra é criada, junto com os animais. O homem é criado primeiro de lama mas este se desfaz. Convocam a outros deuses e achem ao homem a partir da madeira, mas este não possui nenhuma alma. Finalmente o homem é criado a partir do milho por uma quantidade maior de deuses e seu trabalho é completo.
São apenas três textos maias completos que sobreviveram através dos anos. A maioria foi queimada pelos espanhóis durante sua invasão da América. Portanto, o conhecimento da mitologia maia disponível na atualidade é muito limitado.
O Popol Vuh (ou Livro do Conselho dos indianos quiché) relata os mitos da criação da Terra, as aventuras dosdeuses gêmeos, e a criação do primeiro homem.
Os livros de “Chilam Balam” também