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ASSEMBLEIA GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS
OEA
Tópico A: Relativismo entre produção de drogas e exportação
A República do Paraguai se insere positivamente no combate ao narcotráfico garantindo assim, uma grande eficácia organizacional aos países que compões a OEA (Organização dos Estados Americanos).
Cabe salientar que nossa constituição considera a folha da coca como a matéria prima da cocaína, e por isso, ilegal. Devidos ás suas fronteiras, as movimentações de drogas em seu território são altas.
O Paraguai se configura como um re-exportador do produto proveniente basicamente de Bolívia, Colômbia e Peru em direção ao Brasil. A cocaína não é produzida no Paraguai, contudo uma parte da droga que entra no Brasil passa por suas fronteiras.
Para se chegar a informações sobre tal papel exercido pelo Paraguai, na atualidade, buscou-se inicialmente os dados trazidos nos relatórios da Província de Misiones (MISIONES, 2008). Seguindo o caminho trazido por esse relatório destacaremos primeiro as informações sobre maconha, produto tradicionalmente produzido no Paraguai e comercializado tanto para a Argentina quanto para o Brasil, em seguida falaremos da cocaína.
Trataremos maconha e cocaína separadas, apesar de ser comum encontrá-las compartilhando rotas e corredores. Por exemplo, em uma lista de apreensões realizadas em 2008, na Argentina, foi encontrado 1 Kg de cocaína transportado junto com 500 Kg de maconha em um avião (MISIONES, 2008).
Através das informações coletadas anteriormente pode-se perceber a importância da fiscalização nas fronteiras como locais articuladores das redes de tráfico de drogas. O papel particular de cada cidade não foi investigado, porém é uma questão pertinente que se coloca para o entendimento da rede que opera nesta fronteira.
E temos muito para avançar neste assunto.
Embaixador Mateus Acioli
República do Paraguai