Habitos
Por Keila Cândido
Grandes companhias já perceberam que a internet representa um bom canal de negócios e relacionamento e investiram na plataforma. Agora, com o aumento da quantidade de consumidores online, pequenas e médias empresas (PME’s) começam a ver no comércio eletrônico uma opção para gerar novos negócios. De acordo com uma pesquisa feita pela consultoria e-bit, o comércio eletrônico deve crescer 25% em 2013, chegando a um total de R$ 28 bilhões em transações financeiras. De olho no potencial desse mercado, já existem empresas e entidades desenvolvendo soluções em e-commerce para PME’s. Entre elas estão o Google, Mercado Livre, Sebrae e a Agência Frog.
A agência Frog criou uma divisão para oferecer um serviço específico de vendas virtuais para pequenos e médios, a FrogStore. “Os donos das PME's estão na internet e seus clientes também. Por isso elas também têm de estar”, diz Roberto Cassano, diretor de planejamento e estratégia da Agência Frog, que atua há dez anos no desenvolvimento de sites e soluções digitais para empresas. Embora atenda grande marcas, como L’Oreal, Oi e Mobil, a agência dobrou nos últimos 12 meses a quantidade de contratos com PME’s. A meta é atender cerca de 250 empresas em 2013.
Segundo Luiz Barretto, presidente do Sebrae, pela internet, a pequena empresa tem mais condições de concorrer com a grande rede, sem a necessidade de ter muitas lojas físicas ou mesmo estoque, que pode ficar no fornecedor. Outra vantagem de vender pela internet é que loja fica aberta em tempo integral. “Enquanto um estabelecimento comercial físico trabalha dentro de um determinado horário e se restringe a uma região, o site encontra-se disponível ao cliente 24 horas por dia”, afirma