Habitação no Brasil
A historia mostra que com a aprovação da lei 601/1850, que conhecemos como a lei de terras, houve uma serie de desigualdade no planejamento urbano, esta lei passou a regular as terras devolutas e as aquisições de terras, e que em seu artigo 1° fala que o único meio para aquisição da propriedade de terras era a compra, e assim deslegitimando, portanto, o acesso a terra pela posse de ocupação.
Com a abolição dos escravos em 188, houve mas um problema, pois com os escravos libertos muitos não permaneçam nas áreas rurais e foram em busca de sobrevivência na zona urbana, e assim foi se formando cidades desordenas. Então percebe se que desde o inicio houve um descompasso entre o acesso a moradia e o crescimento das áreas ilegais na cidade. Maricato 2002 diz que
Boa parte do crescimento urbano se deu fora de qual quer lei ou de qual quer plano, com tal velocidade e independência que é possível constatar que cada metrópole brasileira abriga, nos anos 1990, outra de moradas de favelas, em seu interior. (MARICATO,2000.p.140).
Com baseamentos no movimento europeu pela reforma urbana higieniza as cidades brasileiras iniciam a construção de grandes avenidas e implantação de saneamento básico. A partir de 1856 começa a impedir a construção de novas moradias populares no centro da cidade, e com essas reformas não tinha habitações suficientes para abrigar a classe trabalhadora e assim foi iniciando a periferização e favelas.
Na segunda metade do século xx o processo de urbanização brasileira cresce e também nesta época surge o Sistema de Financeiro de Habitação (SFH) sob a lei 4.380/64 que objetiva a dinamização da política de captação de recursos para financiar habitações por meio das cadernetas de poupança e recursos de fundo de