Gênero e sexualidade
RALINE BASÍLIO DOS SANTOS
Estudos de Gênero e Sexualidade
NATAL 2011
1º) Como entender a proposição crítica dos estudos sobre Gênero e sexualidade segundo a qual os gêneros e sexualidades são construídos, aprendidos, e reversíveis e instáveis? Qual a conseqüência epistemológica desse entendimento? Segundo Durkheim, não há sujeito a priori, levando esse entendimento da sociologia para os estudos de gênero e sexualidade podemos dizer que não há um homem ou uma mulher a priori. Ou seja, uma pessoa não nasce com o gênero determinado. O corpo não justifica o gênero, ele é uma construção, assim como a sexualidade. A influência da biologia é extremamente pequena em relação a da cultura. Assim, ao nascer um corpo de fêmea ou macho pode assumir qualquer uma das configurações possíveis de gêneros dependendo de suas experiências sociais, podendo haver um corpo de homem que será futuramente uma mulher e vice versa. Isso mostra que é um erro a afirmação de homossexuais de terem nascido com aquele gênero. Assim, ninguém nasce com um gênero, e o gênero nem sempre corresponde ao corpo. Também é um equivoco tratar a homossexualidade como escolha, pois sua constituição de gênero não foi fruto de escolhas e sim de experiências, essa afirmação serve ao argumento de que se eles escolheram essa opção então eles que paguem as conseqüências¹ . Não há uma orientação sexual, esse argumento só serve para reforçar o equívoco de achar que o LGBT é portador de algo. Não há uma opção, nem uma orientação sexual, o que há é o corpo e seus prazeres. Como o gênero é determinado apenas nas relações entre os sujeitos, então ele é inconstante. Uma vez que o gênero é construído, ele