Dasa
Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2003 e 2002
Diagnósticos da América S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2003 e 2002
Conteúdo Relatório da administração Parecer dos auditores independentes Balanços patrimoniais Demonstrações de resultados Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Demonstrações das origens e aplicações de recursos Notas explicativas às demonstrações financeiras
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Relatório da administração
Conjuntura Econômica: O primeiro semestre de 2003 caracterizou-se como o período de recuperação da confiança dos investidores, que havia sido abalada pela instabilidade associada às eleições do segundo semestre de 2002. Uma das principais prioridades do governo Lula foi demonstrar à sociedade seu comprometimento com a estabilidade de preços e austeridade fiscal, rejeitando a adoção de medidas populistas, sendo seu primeiro desafio reverter a aceleração inflacionária observada no último trimestre de 2002. Como ação imediata, o Banco Central atacou o problema através da adoção de uma política monetária austera. A taxa Selic foi elevada em 1,5 ponto percentual e mantida em 26,5% até meados de junho. Além disto, foram elevados os depósitos compulsórios do sistema financeiro. Do lado fiscal, a elevação da meta de superávit primário para 4,25% do PIB e a obtenção de resultados compatíveis com seu cumprimento ao longo do ano, foram importantes para a reconquista da credibilidade dos investidores. O novo governo também foi bem sucedido no avanço das votações das reformas da Previdência e Tributária. Além das reformas, o governo conseguiu avançar com alguns outros assuntos potencialmente polêmicos, tais como a regulamentação do sistema financeiro e também a Lei de Falências, que foi aprovada na Câmara após 10 anos de tramitação, mas que ainda precisa passar pelo Senado antes de ser promulgada. Destaque-se também no campo político em 2003 a consolidação da base