Guerras e rebeliões indígenas do século xviii
Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de história e pretende-se com ele falar sobre as guerras e rebeliões indígenas do século XVIII, iremos aprofundar mais no assunto e falar sobre Os Muras, Os Manaus, Os Mundurucus e Índios do Rio Branco.
1. Guerras e rebeliões indígenas do século XVIII
Na capitania do Rio Negro, na segunda metade do século XVIII, além das guerras e das rebeliões dos Manaus dos anos 20 e dos 50, aconteceram outros importantes conflitos entre indígenas e portugueses e que redundaram nas chamadas “pacificações”. Foram os casos dos Muras, dos Mundurucus e dos índios do rio Branco.
2.1. Os Muras.
Os índios Mura, verdadeiros ciganos aquáticos, cujas habitações no inverno eram as canoas e, no verão, pequenas palhoças nas praias, tinham seu habitat na região do baixo Purus, no Amazonas.
Percorriam o emaranhado de canais que desemboca ao longo do rio Solimões e do Madeira.
Os Muras foram os que mais se destacaram entre os grupos tribais, pelo fato de evitar contato com a civilização branca e rechaçar qualquer tentativa de invasão de seus territórios.
A rejeição nascera de um profundo ódio contra tudo que limitasse sua liberdade: resgates, descimentos, aldeamentos e missões.
A etnia Mura foi descoberta pelos colonizadores portugueses no inicio do século XVIII, através dos registros feitos pelo padre Bartolomeu Rodrigues.
Sua expansão deu-se nos anos de 1723 a 1725 por situações decorrentes das próprias características das populações indígenas.
Nos anos de 1738 a 1739 foram vitimas de devasso inquérito que tinha por fim justificar a declaração de uma guerra justa, mas não autorizada pela coroa portuguesa sendo massacrados pelas tropas auxiliares da capitania e também sendo contaminados por epidemias de sarampo e varíola.
Na segunda metade do século XVIII, autoridades portuguesas chegaram a pedir do governo colonial que declarasse guerra aos muras, pois eles seriam os responsáveis pelo não desenvolvimento da