Colonização Portuguesa na Amazônia
1.1. Economia e sociedade colonial. Drogas do Sertão, conjunto diversificado de produtos nativos ou aclimatados existente na Amazônia, que eram extraídos da floresta pela mão de obra indígena, e comercializados nos mercados europeus. As condições instáveis e precárias marcaram a vida econômica da Amazônia até os fins do século XVII. O contato com as populações indígenas também foi de suma importância para que os colonizadores conhecessem as potencialidades curativas e culinárias das chamadas “drogas do sertão”.
1.2. Incentivo a Agricultura.
Durante os séculos XVII e XVIII sucederam-se ordens e instruções reais para que se incorporasse a riqueza da Colônia às drogas do sertão, isto é, que essas riquezas naturais fossem cultivadas pelos colonos. Durante o reinado de D. Pedro II (1667-1706) Portugal empreendeu uma política de reerguimento de seu Império. Além das espécies nativas outras foram plantadas na região. Fisiocracia – Francois Quesnay.
Riqueza ou Pobreza? Apesar da riqueza, constituída pelas drogas do sertão, o extremo norte da América portuguesa era tido como economicamente paupérrimo na primeira metade do século XVIII. Paralelamente a essa situação, também se contava com a ausência de circulação de boa moeda, Algodão e cacau = moeda de troca.
Experiência Mal Sucedida. Em 1682, a Coroa portuguesa criou a Companhia de Comercio do Maranhão e Grão Pará, com o objetivo de estimular a produção de mercadorias nas capitais do Maranhão e do Pará destinadas a exportação, como intuito de promover o desenvolvimento econômico da região.
1.3. Contrastes Internos Em 1743, o cientista Frances Charles Marie La Condamine viajou pelo rio Maranón e todo Solimões/ Amazonas de Jaén (no Peru) a Belém e registrou o contraste existente entre a prosperidade das missões portuguesas que visitou,com a pobreza das que se instalavam nos domínios espanhóis.
1.4. Missões Religiosas E as Povoações Leigas.