Introdução Os processos industriais envolvem o uso e fabricação de substâncias altamente perigosas, especialmente produtos inflamáveis, tóxicos e oxidantes. Os gases fazem parte desses ambientes como participantes de reações, catalisadores ou produtos finais. Outras vezes são resíduos ou subprodutos indesejáveis. Escapes ocasionais de gás ocorrem, e criam um perigo potencial para a planta industrial, seus funcionários e pessoas que vivem nas proximidades. Incidentes e acidentes em todo o mundo, envolvendo asfixia, intoxicação, explosões e perdas de vidas é um lembrete constante desse problema. Na maioria das indústrias, uma das peças-chave de qualquer plano de segurança para reduzir os riscos para o pessoal e instalações é o uso de dispositivos de alerta precoce, tais como detectores de gás. Isso pode ajudar a proporcionar mais tempo para se tomar uma ação corretiva ou de proteção. Eles também podem ser usados como parte das medidas de controle que integram o sistema de segurança de uma planta industrial. Os sentidos do ser humano não são capazes de detectar muitos gases inodoros e perigosos como o monóxido de carbono ou o gás sulfídrico (em altas concentrações). Dessa forma, os detectores, têm um papel vital na segurança de instalações e prevenção dos riscos de acidentes. Esse descritivo não tem como finalidade servir de manual de instruções ou mesmo a presunção de servir de base para a escolha de instrumentos de detecção de gases. O objetivo aqui é tratar de maneira concisa e simplificada os princípios de funcionamento dos sensores, suas características, vantagens e desvantagens dentro de cada ambiente de trabalho e, para que os profissionais da área tenham uma ideia básica das soluções que o mercado oferece. O que pode ser um instrumento perfeito para determinada aplicação pode não apresentar resultados satisfatórios para outras. O texto fornece explicação dos princípios de funcionamento físico-químicos envolvidos na detecção de gases. A