trabalho
Ainda que o conceito de competência existisse desde a Idade Média, na qual era considerada como a capacidade de apreciar e julgar certas questões ou realizar determinados atos, foi nas três últimas décadas do milênio passado que ele apareceu como uma das ferramentas capazes de solucionar os problemas que as organizações vinham enfrentando com o advento da globalização.
A competência surge na década de 60, nos Estados Unidos e Canadá e se difunde por outras organizações. A partir dos anos 70, começam a desenvolver este novo conceito capaz de alinhar suas estratégias organizacionais às suas políticas de recompensas pelo desempenho de cada profissional.
Há autores de origem americana que desenvolveram os seus trabalhos por volta dos anos 70 e 80, quando buscavam entender a capacidade das pessoas em agregar valor para a organização como competência e acabaram estabelecendo um significado próprio para tal.
A posição adotada nos anos 90 por autores europeus é diferente da posição americana. A diferença tem por base o entendimento de que o fato de a pessoa deter as qualificações necessárias para um trabalho não assegura que a mesma irá entregar o que lhe é demandado. No final da década, seria um conceito em formação, sendo que esta competência coletiva de uma equipe de trabalho era vista como uma propriedade que emerge da articulação e da sinergia entre as competências individuais de seus componentes.
No Brasil, este conceito somente foi discutido em universidades a partir dos anos 90, quando em 1995 diversas organizações começam a procurar soluções criativas para alinhar seus Recursos Humanos (RH), pois o conceito de funcionário especialista começa a perder força e surge o funcionário generalista, aquele que, além de deter conhecimento técnico em suas atividades, agrega outras habilidades para a realização de outras relacionadas a seu cargo.
Diariamente, desafios são apresentados ao mundo corporativo e cabe ao profissional de