Guerra dos tronos
Para aqueles que amam e leram as histórias de J. R. R. Tolkien, autor de “O Hobbit” e “Senhor dos Anéis”, ter a oportunidade de acompanhar a história de George R. R. Martin é mais do que um prazer, mas uma oportunidade de acompanhar uma aventura tão magnífica quanto àquela vivida por Frodo. Algumas pessoas começaram a comparar ambas, a fim de dizer qual delas seria a “melhor” obra. Acho inadmissível e imatura uma atitude desse tipo e penso que isso pode ser devido ao fato de não ser todo dia que encontramos uma obra à altura da de Tolkien. As duas histórias retratam o que há de melhor na literatura de fantasia e deve ser lido por todos os amantes do gênero.
Em “A Guerra dos Tronos”, temos o personagem principal, o Lorde Eddard Stark, Guardião do Norte em nome do Rei Robert Baratheon, um grande amigo seu, casado com Cercei Lannister, e que governa os Sete Reinos de Westeros. Logo conhecemos a sua família: sua esposa, Catelyn Stark; e seus filhos: Robb, Sansa, Bran, Arya, Rickon, além de seu filho bastardo, Jon Snow.
Enquanto somos apresentados a esta família, um acontecimento inesperado na Corte (a morte de Jon Arryn, a Mão do Rei) faz com que o Rei vá visitar a família Stark, a fim de fazer um pedido irrecusável à Eddard, que o aceita após desconfiar que a morte de Jon não teria sido algo acidental.
Pensar que Lorde Eddard Stark é o foco da história é um erro. O mundo de Guerra dos Tronos gira em torno de honra, família, poder, dever, ambição e traição. É muito difícil resumir esta obra, mas a Rainha Cercei Lannister o faz com maestria ao dizer:
“Na guerra dos tronos, ou você ganha ou você morre”.
As principais famílias na história são os Stark, os Lannister, os Baratheon e os Targaryen. Porém, prepare-se, porque você será apresentado a