Resenha guerra dos tronos
Quando Eddard Stark, lorde do castelo de Winterfell, recebe a visita do velho amigo, o rei Robert Baratheon, está longe de adivinhar que a sua vida, e a da sua família, está prestes a entrar numa espiral de tragédia, conspiração e morte. Durante a estadia, o rei convida Eddard a mudar-se para a corte e a assumir a prestigiada posição de Mão do Rei. Este aceita, mas apenas porque desconfia que o anterior detentor desse título foi envenenado pela própria rainha – uma cruel manipuladora do clã Lannister. Assim, perto do rei, Eddard tem esperança de o proteger da rainha. Mas ter os Lannister como inimigos é fatal – a ambição dessa família não tem limites e o rei corre um perigo muito maior do que Eddard temia. Sozinho na corte, Eddard também se apercebe que a sua vida nada vale. E até a sua família, longe no norte, pode estar em perigo. Descrever o livro “A Guerra dos Tronos”, do escrito norte-americano George R. R. Martin é uma missão não muito fácil. Primeiro livro da saga ‘As Crônicas de Fogo e Gelo’, tudo no livro é grandioso.
Os eventos se passam em Westeros, uma terra onde o clima é um dos principais protagonistas. Lá, o verão pode durar anos, e o inverno uma vida inteira. Realmente o clima é algo muito importante no livro. O livro inicia no final de um grande verão. E, como os mais velhos sabem, depois de um grande vem sempre um maior e mais violento inverno. E o inverno está chegando…
A história do livro é praticamente dividida em três subtramas que se interligam.
No extremo Norte a Grande Muralha, um enorme muro de gelo de cerca de 200 metros, construído há milhares de anos, que serve para separar o ‘mundo civilizado’ do mundo sombrio, e dos Outros. Lá vemos os Irmãos Negros, homens destemidos, responsáveis pela segurança da Muralha e por vigiar o que quer se encontre do lado de lá.
Pula para o outro lado do continente, em uma Terra muito ao Leste do mar. Lá vemos Daenerys Targaryen e seu irmão Viserys. Eles são os últimos herdeiros da