Guerra cambial
AÇÕES E REAÇÕES NA ECONOMIA BRASILEIRA E MUNDIAL
A reunião do G-20 (20 maiores economias) terminou, mas as dúvidas continuam. A pretensão dos países desenvolvidos de forçar uma desvalorização de suas respectivas moedas, visando facilitar a exportação de seus produtos, trará um maior desequilibro das moedas correntes.
De um lado economias fortes, EUA, Alemanha, China etc. de outro os países emergentes, Brasil, Índia, México etc.
Para a nossa economia, isso poderá implicar em um maior desequilibro na balança comercial, pois com a queda do Dólar, Euro etc., a tendência é de aumento nas importações e consequentemente a queda nas exportações.
Infelizmente a quantidade de produtos importados não reflete na qualidade dos mesmos, o que promoverá uma discrepância ainda maior nessa balança, pois a importação de uma máquina ou de insumos para produção de bens de 1ª linha, não se compara a quinquilharias e supérfluos que invadirão nosso País.
Sem contar que no desenrolar dessas importações, o Governo poderá intervir com sobre-taxações de determinados produtos, visando a proteção da sua indústria interna, o que certamente provocará a ira dos Chanceleres dos Países exportadores.
É fato que uma balança comercial ainda que negativa, pode trazer muitos benefícios internos, investimentos em maquinário, mão de obra especializada para o desenvolvimento de indústrias e capacitação profissional, aumento de eficiência e maior competitividade. Os riscos advindos do protecionismo agravarão ainda mais a situação.
Também sabemos que os US$ 600 bilhões de dólares que o FED lançará no mercado, ira buscar portos seguros para investimentos com seus juros maiores, o que fará com que suas reservas cambiais venham a se desvalorizar.
O Brasil continuará a usar o câmbio flutuante, visando mitigar os efeitos de prováveis desvalorizações.
MERCADOS FINANCEIROS INTERNACIONAIS