Guerra cambial

Guerra Cambial

Milton Tadeu Santos Barboza– RA (5686623)

Passada a crise financeira que atingiu inúmeros países, iniciada pela quebra da instituição norte-americana Lehmann Brothers no final de 2008, muitos pontos ainda contribuem para uma modesta recuperação da economia mundial. A “Guerra Cambial” vem sendo apontada um dos fatores essenciais para que alguns países como EUA, Espanha, Portugal, e também alguns dos chamados emergentes como México, África do Sul e Rússia, retomem a capacidade de produção e crescimento a que vinham tendo ate o fatídico episodio.

Pouco afetados pela crise China e Brasil despontam em um cenário apoiados num consumo interno elevado, exportações, tanto de matérias primas como produtos finalizados para o consumo. Porem, baseados em fatos, o governo brasileiro vem adotando politicas contra o protecionismo de alguns países, a exemplo da China que não tem um sistema de câmbio regulado pelo mercado igualmente as outras economias mundiais, para barrar investidores estrangeiros que estão interessados nas altas taxas de juros que o país pratica, e que para alguns economistas, só é tão elevada, pois o governo precisa desse excedente para custear o alto gasto publico interno que o mesmo pratica.

A China vem sendo duramente criticada por manter a sua moeda local com um valor demasiado fora da realidade. Sendo a maior economia mundial e o maior credor de títulos públicos americanos e também um grande exportador de matérias primas e importador de produtos finais, já para o consumo imediato, na teoria e logica o país tenderia a ter uma moeda forte e valorizada, mas isso não é o que vem acontecendo. Lá o governo é quem dita às regras para o câmbio atuando de acordo com sua politica interna que privilegia as exportações, pois com uma moeda não tão valorizada, seus produtos se tornam competitivos e muito mais atraentes que os demais países. Além disso, os outros países, Brasil e EUA especificamente, com suas moedas mais valorizadas, exportam