Grupos nas organizaçoes
Um peixe, se tivesse consciência, provavelmente não se daria conta de que vive permanentemente na água. Nós raramente tomamos consciência de que vivemos imersos em uma grande camada de oxigênio. Do mesmo modo, quase nunca nos apercebemos que vivemos em contato direto com os grupos e as instituições. Somente quando sofremos alguma privação de oxigênio, quando nos afastamos ou perdemos um grupo de referência, ou seja, quando o peixe é retira do da água, é que sentimos o quanto estávamos envolvidos por esse meio ambiente, que nos abraça de forma tão sutil, tão cotidiana, que o temos como Tal qual é o amor, não a paixão, que nos acarinha com tranqüilidade, segurança e que em um dado momento, sentimos sua falta, mas não a sua presença.
A vida humana é grupal. Nascemos em uma família na qual nos relacionamos com nossos pais e irmãos. Também existem os tios, as tias, os primos e toda uma gama de pessoas que forma um conjunto perfeitamente identificável, que transmite características próprias; de sorte que, muitas vezes, exclamamos ante um determinado comportamento: “Só poderia ser da família tal!”.
OS GRUPOS DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES
Introdução
Nos últimos 30 anos o estudo do comportamento dos grupos vem aparecendo como uma parte cada vez mais importante do comportamento organizacional e da literatura administrativa. Há várias razões de senso-comum que mostram por que o estudo e o interesse pelos grupos vai continuar. Uma das razões mais fortes é a de que a maior parte do dia de trabalho das pessoas é gasta dentro de grupos. Como já é fato consumado que a filiação a um grupo é parte da vida de trabalho da maioria dos empregados, é preciso que o gerente compreenda a formação, o desenvolvimento e as características dos grupos. Eis algumas das razões mais evidentes que mostram por que a compreensão dos pequenos grupos é importante para os administradores:
O administrador lidera grupos de subordinados.
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