Grupo de memória: um facilitador de interações sociais
Leiliane Teixeira Bento Fernandes1 Carla Cristina Pimentel da Mota2
Daniele de Souza Vieira 3
Jaqueline de Oliveira Sousa4
Daiane Medeiros da Silva5
RESUMO
Introdução: A queixa de dificuldade de memória é uma das mais frequentes em pessoas idosas. Assim, como forma de manutenção da memória e reabilitação da mesma em processos cognitivos debilitantes, os modelos operacionais grupais se mostram de grande relevância nesse processo. Objetivo: Diante disso, este estudo tem como objetivo relatar a experiência vivenciada em um grupo de memória para idosos, com o intuito de demonstrar a importância de tal atividade para essa etapa da vida. Metodologia: Este estudo consiste em um relato de experiência vivenciado por estudantes da disciplina Saúde do Adulto e do Idoso I, do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Paraíba, no período de março a maio de 2012, no Centro de Atenção Integral a Saúde do Idoso, localizado na cidade de João Pessoa-PB. Para construção da revisão literária sobre a temática, optou-se pela busca na base de dados online Scielo, além de livros impressos, valendo-se dos descritores em saúde (Decs): memória, grupo de memória e envelhecimento cognitivo. Resultados: Notou-se que após a realização das oficinas de memória, a maior parte dos idosos têm referido mudanças em seus hábitos de vida, aumento do interesse pela participação social e pela aquisição de novos conhecimentos, além de possuírem maior autonomia para realizar projetos e resolver problemas, desencadeando um processo de envelhecimento ativo e saudável. Conclusão: Considera-se, portanto, que o grupo de memória contribui tanto para a diminuição da queixa da própria memória quanto para a promoção da circulação social, autonomia e criação de projetos de vida frente essa nova etapa, que nem sempre é permeada somente por perdas. Palavras-chave: Memória. Grupo de memória. Envelhecimento cognitivo.
INTRODUÇÃO