greve dos policiais
Dez policiais expulsos em 1997 retornaram à PM
Diferente da última greve , 13 policiais foram expulsos e 70 foram punidos com prisões e transferências em 1997. Dez deles conseguiram voltar para a PM até o ano passado
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Enquanto o presidente de honra do Partido dos Trabalhadores (PT), Luiz Inácio Lula da Silva, discursava na Concha Acústica da UFC, no dia 3 de outubro de 1997, agentes da Inteligência da 2ª Seção do Comando Geral da Polícia Militar, infiltrados entre populares com máquinas fotográficas, acompanhavam o ato político. O interesse não era Lula, então candidato a presidente do Brasil. Eram dois sargentos e um soldado da PM, contratados por José Guimarães (hoje deputado federal/PT) para fazer a segurança de Lula da Silva enquanto ele estivesse em Fortaleza.
Os sargentos Josué Pereira de Sousa e Marcos Aurélio da Silva, além do soldado José Tupinambá Fernandes, que trabalhavam à paisana, estavam prestes a ser expulso dos quadros da PM . Haviam sido apontados como líderes da primeira greve da PM cearense, ocorrida nos dias 29 e 30 de julho daquele ano (1997), e respondiam em liberdade um Conselho de Disciplina. “Era mais uma forma de agravar nossa situação no processo e nos tachar de subversivos”, recorda Josué Pereira, 49.
Os três militares, “já quase desempregados” e com apenas 40% dos vencimentos, haviam sido presos disciplinarmente e, depois de soltos, afastados dos quartéis onde trabalhavam. Além da punição, o então secretário da Segurança Pública do Ceará, general Cândido Vargas Freire, mandou recolher dos “amotinados” o armamento, a carteira funcional e a farda.
Cinco meses após a greve, sufocada