Greenwashing final
A tradução do termo greenwashing para português pode ser algo como “Lavagem verde” ou “pintado de verde”. Ele pode ser praticado por diversas empresas e industrias publicas ou privadas, organizações não governamentais, governos ou políticos. Consiste na estratégia de promover discursos, propagandas, anúncios, ações, documentos e campanhas publicitárias sobre ser ecologicamente correto, e no real não promover nada ecológico ou pior piorar a situação atual, ou seja, o greenwashing é propriamente dito como propaganda enganosa.
É bem simples diferenciar marketing verde de greenwashing. Marketing verde é aproveitar-se e investir nas ações que podem gerar imagem positiva para a empresa por sua atuação real em favor do meio ambiente. Greenwashing já é algo como dar uma ávore, cortar dez e divulgar que ajuda o meio ambiente porque plantou uma árvore (omitindo o corte das dez). O greenwashing também é utilizado como uma jogada de marketing para aumentar o preço e as vendas de um produto por ele ser supostamente sustentável. Um exemplo é o Bombril Eco, que segundo a empresa é um produto ecológico e 100% sustentável, em sua propaganda é dito que o produto “enferruja, desmancha e some” da natureza em 30 dias, não agredindo o meio ambiente. Porém uma pesquisa realizada mostrou que ele é idêntico ao Bombril normal, porém muda-se a embalagem e aumenta-se o preço. Dentro do greenwashing existe alguns apelos em suas embalagens como: custo ambiental camuflado, falta de prova, incerteza, culto e falsos rótulos, irrelevância, mentira e o produto que diz se menos pior para o meio ambiente (ex: cigarro orgânico). Dentre esses apelos o mais comum nos produtos brasileiros é a incerteza, por exemplo, o produto diz ser reciclado mas não apresenta a porcentagem em que foi feita o reaproveitamento dos materiais, enquanto nos outros países o apelo mais frequente é o de custo ambiental camuflado, que refere-se a destacar uma qualidade sustentável, mas esconde outras qualidades