Graphic novel
O termo Graphic Novel, romance gráfico, já está estabelecido nos complementos culturais dos tabloides alemães, e algumas editoras já comunicaram que anseiam ampliar a gama de invenções nessa área. Mas às vezes não fica muito claro qual é seu real significado. Por isso partamos de uma afirmação, por mais comum que possa parecer: Graphic Novels são quadrinhos. Porém não se trata daquelas histórias do Pato Donald, do Asterix, Superman e Homem Aranha que apreciamos durante nossa infância e que apresentam um quê de trivialidade: a maioria delas foi publicada em cadernos ou álbuns, comprada em bancas de jornal e talvez até mesmo escondida, com uma certa vergonha, dos pais e professores. São consideradas histórias mais longas e elaboradas, semelhantes a prosas e é mais complexo que as histórias em quadrinho abordados nos clássicos gibis. Quanto sua origem, não há comprovação história precisa, porém consideram que tenha surgido com a intenção de mudar a forma com que se veem essas histórias que viraram alvo do público infantil. Graphic Novel recebeu este nome pelo grande quadrinista Will Eisnter quando criou a HQ “Um contrato com Deus” e notou que sua história não se qualificava em nenhuma opção, até então. Para que houvesse êxito na venda dos seus trabalhos, Eisner criou o que seria a primeira Graphic Novel e desde então muitos artistas aderiram a esta nova classificação e criaram historias mais longas com uma profundidade emocional maior. É uma maneira mais adulta e distinta de ver o mundo através dos quadrinhos. As produções desta nova narrativa privilegiam os aspectos qualitativos e buscam uma excelência que lhes permitam ocupar um patamar equivalente ao das produções literárias e cinematográficas de qualidade. Muitas editoras, no Brasil e no exterior, tem usado o termo graphic novel como se fosse uma marca, estampando-a nas capas dos livros ou como campanha de marketing, onde ostentou a função de um selo que garante a qualidade. Os