Granville

Data: 18/04/2013

Resumo

O estudo da moral e da ética aparece como um grande desafio em tempos onde as verdades absolutas e as relações entre o conhecimento experimental e tácito. Em um momento quando o ser humano individualista é casa vez mais o centro do extremo da verdade, falar sobre moral e ética torna-se um exercício complexo e provocante.
Ética e moral são termos que estão sempre próximos e carregam sentidos relacionados. Uma existente por causa da outra, no caso, a moral existe em seguida a ética. A moral apresenta um conjunto de valores definidos como aceitável e de bem comum à ética coloca limite entre o que é o dever do ente para que o bem comum aconteça.
Em termos valorativos o moralismo torna-se o exercício de um código cultural que promove a ascensão de um grupo em perda de outro. Nesse aspecto o moralismo não leva em consideração a universalidade de qualquer valor, desprezando assim a possibilidade de um dialogo ético e criando confidentes de uma verdade que isola o outro e coloca em desvantagem.
Moral pode ainda sim ter sua base na ética. Esse seria o exercício da percepção do que é verdade eterna, universal e intervenção do ser. Quando uma sociedade define que roubar é errado, a partir da relação ética do ato, logo se estabelece uma norma que vê o bem comum baseado no todo. Nesse caso a moral trabalhou em favor da ética. Isso significa que o ato do roubo é danoso em todas as suas solicitações não devendo fazer parte do comportamento daquele grupo.
No aspecto religioso a preocupação torna-se um mecanismo doentio de controle e repressão criando um ambiente provocante na relação comunitária e devocional. O termo idolatria da vontade é brilhante, pois denuncia de fato o que esta por traz do moralismo religioso. O moralismo pode ser tratado também como um agravo. O moralismo é, portanto, a distorção da moral e muitas vezes a negação da ética.
Em tempos de redefiniçao de valores para uma sociedade ocidental, que vê suas desgraças dia a dia