Grandes filosofos
Os sofistas foram reputados como grandes mestres, eram procurados por jovens bem-nascidos, dispostos a pagar muito dinheiro para aprender o que os filósofos tinham a lhes ensinar. O jovem buscava junto ao sofista a areté, qualidade indispensável para se tornar um cidadão bem-sucedido.
No regime democrático que vigorava em Atenas, o exercício da função política dependia do bom uso da palavra. E os sofistas foram mestres na arte de bem falar.
Os sofistas negam a existência da verdade, ou pelo menos a possibilidade de acesso a ela. Para os sofistas, o que existe são opiniões: boas e más, melhores e piores, mas jamais falsas e verdadeiras. Na formulação clássica de Protágoras, “o homem é a medida de todas as coisas”.
Sócrates desenvolveu um método de pesquisa, chamado dialética, que procedia por questões e respostas.
Sócrates é, para Platão, o único verdadeiro educador, capaz de levar à areté.
Platão estabelece oposições entre Sócrates e os sofistas:
O sofista cobra pra ensinar, Sócrates não;
O sofista “sabe tudo”. Sócrates diz nada saber;
O sofista faz retórica, Sócrates faz dialética;
O sofista refuta para ganhar a disputa verbal, Sócrates refuta para purificar a alma de sua ignorância.
Resumo: Os sofistas
O período clássico da história da Grécia Antiga, séculos Va. C. ao IV a.C. Foi nesse período, que viveram: os sofistas, Sócrates, Platão e Aristóteles.
Esse período é caracterizado pelo auge da cultura grega, o desenvolvimento da pólis grega, pela consolidação da democracia grega e pelo fato da Atenas ter se tornado o principal centro político, econômico, artístico e filosófico, do mundo helênico. Esse período é marcado pelo início da fase antropológica, ou seja, uma reflexão filosófica voltada às questões humanas, seus precursores foram os sofistas.
Entre os sofistas, destacam-se: Protágoras, Híppias, Górgias, Isócrates, etc.
Os sofistas foram sábios que atuavam como professores ambulantes de filosofia, ensinando, a um preço estipulado, a