Grande reportagem
Grande repórter do Correio da Manhã, Paulo Pinto Mascarenhas acredita no bom jornalismo político que é feito em Portugal. Confessa que quando os governos olham para a comunicação social como um adversário que se trata de um sinal de “fraqueza”.
A primeira experiência foi publicada no seminário O Independente ainda com Miguel Esteves Cardoso, como director. Em pequeno, não quis ser bombeiro, médico ou polícia porque desde logo sentiu que tinha vocação. No entanto não é uma profissão que aconselharia. Foi jornalista a tempo inteiro e chegou a director na revista Atlântico. Passou pela rádio e fundou o jornal I. Neste momento é grande repórter do Correio da Manhã, o jornal diário mais vendido em Portugal. Diz que é uma profissão a tempo inteiro e que nos dias que correm é de difícil acesso mas que “se começasse tudo de novo, voltaria a querer ser jornalista”.
Porquê o jornalismo?
Desde que me conheço que quero ser jornalista. Nunca quis ser bombeiro ou médico ou polícia, com os outros meus amigos em pequeno. É uma vocação de sempre, querer saber o que está por trás dos grandes acontecimentos. Perguntar, investigar e, sobretudo, escrever.
Com que idade iniciou a actividade jornalística?
Tinha 21 ou 22 anos quando o meu primeiro artigo foi publicado. Era um especial internacional de duas páginas sobre o antigo presidente francês, François Mitterrand. Foi publicado no semanário O Independente, era director Miguel Esteves Cardoso.
É difícil ser jornalista em Portugal?
É. Por vários motivos, não aconselharia uma filha minha ou um filho meu a ser jornalista, a não ser que quisesse mesmo muito, que sentisse que é a sua vocação. É uma profissão a tempo inteiro, temos de estar disponíveis 24 horas, ainda que não tenha horários fixos, é mal paga na generalidade - e nos dias que correm é de difícil acesso. Apesar disso, se