Grafeno
Izabela Monteiro Ferreira
Joice Nicole Henrique
Luiz Eduardo Varasquim
Em 1947, o físico canadiano Philip Russell Wallace foi responsável pelo primeiro estudo teórico sobre as potenciais aplicações do grafeno. Todavia, a descoberta experimental só se produziu em 2004, graças a dois físicos da Universidade de Manchester (Reino Unido), Andre Geim e Konstantin Novoselov, ao esfregar grafite numa placa de vidro com uma camada de óxido, alguns dos restos de grafite são uma única camada atómica: uma folha de grafeno; por acidente, a espessura da camada de óxido era tal que esses flocos de grafeno eram visíveis ao microscópio óptico.
O que é
Conhecido como o "material do futuro", o grafeno não deixa de assombrar a comunidade científica e tecnológica por causa de suas incríveis propriedades e infinidade de aplicações potenciais.
Características e Propriedades
O grafeno é um material tão ou mais revolucionário do que o silício e o plástico, extremamente forte, leve, flexível, ótimo condutor de eletricidade e quase totalmente transparente. Apresenta uma configuração ultrafina em que cada átomo está ligado a outro através de ligações covalentes (partilham um par de electrões), formando uma rede hexagonal semelhante ao padrão do favo de mel. O resultado possui características elétricas, ópticas, mecânicas e térmicas únicas. O material é apontado como estratégico para o desenvolvimento de uma nova era da eletrônica, que poderá levar ao surgimento de computadores quânticos, menores e mais rápidos. Ele também tem potencial para ser aplicado na construção de dispositivos de cristal líquido, com eletrodos feitos de grafeno, que poderão ser usados na fabricação de TVs e monitores para computadores.
Obtenção
Há três formas de obtenção: Esfoliação mecânica, esfoliação por um método ultrassônico e decomposição química do grafite:
1. Por esfoliação mecânica: usa-se fita adesiva para extrair o grafeno de peças com menos de 1 milímetro de espessura de grafite.
2. Pelotas