grafeno
Se você acompanha as notícias do Tecmundo há algum tempo, já deve saber que o grafeno é um dos materiais cotados como algo que talvez construa o futuro da tecnologia. Para saber um pouco mais sobre o assunto, você pode clicar aqui — vai ser possível conferir diferentes notícias sobre o tão comentado “parente” do grafite.
Contudo, o que limita esse potencial é o fato de que o grafeno é algo realmente difícil de ser obtido. Em uma explicação bruta e simples, esse material é uma folha de grafite que tem apenas um átomo de espessura, sendo que a maneira mais conhecida de consegui-lo é através do recorte a laser de blocos de grafite.
Cinco vezes melhor...
Apesar de a solução citada acima ser algo eficaz, ela também é demorada, tanto que grandes laboratórios acabam com apenas um grama de grafeno depois de uma hora de trabalho. Por conta disso, estudiosos da Trinity College Dublin, da Irlanda, pesquisaram um modo de fazer com que esse processo de trabalho fosse mais eficiente.
Depois de algumas análises, eles utilizaram o misturador do laboratório como um aparelho de corte, sendo que também foi necessário adicionar um produto tensoativo — componente com a propriedade de alterar a superfície de materiais, o que deixaria as camadas de grafite separadas, gerando o grafeno.
Acontece que essa novo processo de trabalho era uma espécie de aposta, mas que deu certo. No final das contas, depois de utilizar um microscópio para avaliar o resultado, foi possível afirmar que havia grafeno dentro da mistura final. Além disso, a taxa de obtenção aumentou de um para cinco gramas por hora (o que é uma melhora bem considerável).
Deixando tudo ainda mais simples
(Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo)
No entanto, a descoberta dos irlandeses não acaba por aqui. A questão é que eles pensaram que todo o trabalho desempenhado não deveria depender somente de máquinas disponíveis em laboratórios. Sendo assim, eles