grafeno

O que é o grafeno?
Conheça o grafeno, material que promete substituir o silício na fabricação de componentes eletrônicos. O grafeno é constituído por uma camada extremamente fina de grafite, o mesmo material encontrado em qualquer lápis comum. O que torna o material especial é a estrutura hexagonal com que seus átomos individuais estão distribuídos, que gera uma folha plana que, se enroladas, geram nanotubos de carbono.
Em um transistor, uma pequena corrente elétrica é utilizada para controlar uma porta por onde passa uma corrente muito maior: o componente funciona como uma chave que liga ou desliga a corrente conforme a necessidade do dispositivo.
Como o grafeno é um material extremamente fino e que permite que cargas elétricas fluam com facilidade, se mostra como uma alternativa ao silício na construção de transistores ainda mais eficientes.
Além de servir para a construção de transistores e multiplicadores de frequência, já se cogita utilizar o grafeno como substituto para o índio, material raro utilizado para a fabricação de televisores OLED.
História do grafeno e sua utilização
Já durante a década de 30, a ligação química do grafeno e sua estrutura foram explicadas; por volta de 1949, o canadense Philip Russell Wallace calculou pela primeira vez a estrutura de bandas eletrônicas. No entanto, não faz muito tempo, o grafeno se mostrou como um modelo meramente teórico: uma fina membrana de um átomo de espessura, tão fino quanto resistente, eletricamente condutivo com capacidades incomparáveis. Assim foi até 2004, quando o físico russo Andre Geim, da Universidade de Manchester, sugeriu a um de seus alunos, Konstantin Novoselov, orientar sua tese de doutorado sobre a análise das camadas de grafite presentes nos materiais descartados durante a coleta de amostras para pesquisa.
Então o impensável aconteceu: entre as centenas de lâminas analisadas, foram evidenciadas algumas camadas cristalinas e planas, quase bidimensional, de grafite, ou melhor, de grafeno