Grafeno
Hoje todos os nossos equipamentos eletrônicos utilizam dispositivos semicondutores construídos com Silício. Os semicondutores em condições normais não são bons condutores de eletricidade, porém através de um processo chamado “Dopagem eletrônica”, onde esses elementos recebem impurezas químicas de outros elementos da tabela periódica os semicondutores tornam-se bons condutores e é a partir destes semicondutores dopados que se originam os transistores e consecutivamente os Circuitos Integrados (Chips).
A tecnologia com circuitos originados do silício sem dúvidas foi um grande avanço de nossa ciência, foi através deste procedimento que conseguimos ter a mão todos esses aparatos tecnológicos ao nosso redor. Conseguiram aumentar gradativamente a quantidade de transistores dentro de uma pequena área do Circuito Impresso. Só que à medida que foram explorando o potencial do Silício foram encontrando seus limites. Hoje os fabricantes de circuitos integrados estão encontrando muitos problemas para aumentar a frequência de trabalho dos dispositivos semicondutores feitos de silício e também dificuldades para aumentar a escala de integração nos Circuitos. À medida que convergimos para a nanotecnologia à passagem da corrente elétrica nesses dispositivos causa uma série de eventos que prejudica o perfeito funcionamento, o primeiro problema é a variação de temperatura e em seguida mais não menos importante a variação dimensional.
Bom, então é agora que entra o grafeno.
O grafeno é uma nova forma na combinação do carbono e que é considerado um dos tópicos mais quentes na física atual. Os átomos individuais de carbono no grafeno estão dispostos em uma estrutura hexagonal, o que gera uma folha plana. Se essas folhas forem enroladas elas resultarão nos famosos nanotubos de carbono.
O grafeno, o material mais forte e impermeável do mundo que, como se não bastasse, possui velocidade de condução dezenas de vezes maior do que o silício. Ele tem alta