Graduação
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
HISTÓRIA DA AMÉRICA II
DAIANE DE SOUZA ALVES
12.2.3425
O papel da história comparada e história transnacional na construção das identidades latino-americanas.
MARIANA
2013
O presente estudo pretende como escopo estabelecer um debate com as perspectivas ligadas a história comparada e história transnacional, buscando tais influências na construção das identidades latino-americanas. Não obstante, sabemos, entretanto, o quão prolixo isso pode ser, contudo ainda nos cabe a tentativa, de produzir uma análise sobre o assunto.
A história comparada ainda que de maneira tênue tem encontrado seu espaço na historiografia atual, dentro desse contexto a história produzida sobre a América
Latina tem sido uma das responsáveis pela aceitação da história enquanto modelo comparado. Prado em seus diversos textos produzidos tem demonstrado verdadeiro interesse nesse aspecto. “A proposta do artigo é a de demonstrar que o método comparativo se apresenta como um instrumento técnico, de uso corrente, manejável e capaz de levar a resultados positivos”.1 (PRADO, 2005, pg. 06).
Durante o artigo escrito por Prado, tem-se, a concepção de que vários autores recorrem ao método comparativo, correndo o risco muitas vezes de cometer generalizações após as comparações. Segundo a autora, através da compreensão a história comparativa não deveria estar empenhada com a busca de generalizações.
Outros autores como Leslie Bethell buscam remontar o surgimento do termo e a desacreditá-lo. Bethell através de uma perspectiva histórica que intitula seu texto remonta toda a construção do termo “América Latina” e de certa forma tende a acreditar que não mais passou de uma forma de dominação. Em primeiro plano por parte da
França, durante o governo de Napoleão III e posteriormente por parte dos Estados
Unidos através da Doutrina Monroe (América para os americanos). “Entre 1850