graduação
Amanda Gabryelle Rodrigues¹
André Maia Pantoja²
INTRODUÇÃO
Esta pesquisa buscou trazer uma reflexão sobre a prática da contação de histórias no sentido de verificar alguns efeitos das narrativas orais aplicadas na educação infantil, ou seja, visualizar como se dá a formação de possíveis alunos-leitores, e descobrir se e como o desempenho do professor durante a contação de historias influencia no interesse da criança em ler outros livros, de modo que os contadores despertem o prazer da leitura e a prevenção psicopedagógica frente aos problemas de aprendizagem quanto às dificuldades de leitura, já que a contação de historia deve ser considerada como mais uma estratégia e/ou recurso pedagógico fundamental na formação do leitor garantindo o enriquecimento do processo educacional.
Contar histórias é uma prática que permite a interação de quem conta e de quem ouve/assiste as histórias contadas, sendo que essa prática oportuniza um ambiente agradável e sensível à emoção e a percepção sobre os fatos de uma narrativa. investir no mundo da literatura significa plantar a semente do amadurecimento e desenvolvimento da criança, por meio de algum facilitador dessa aprendizagem: o contador de histórias. Segundo Coelho (1998), existem pessoas que contam histórias com diferentes objetivos: seja para enfatizar mensagens, transmitir conhecimentos, disciplinar, ou até mesmo fazer uma espécie de chantagem – “se ficarem quietos, conto uma história” –, desestruturando o aspecto educativo do conto.
Os contadores, através das histórias possuem nas mãos instrumentos para trabalhar a socialização, a recreação, a formação, a informação, a atenção, o enriquecimento da linguagem, o estímulo à imaginação e à inteligência, as emoções, o desenvolvimento do pensamento crítico e artístico-literário, e sendo assim desenvolver o hábito da leitura por meio da ação