graduando
DISCIPLINA: FARMACODINÂMICA
CASO CLÍNICO: FARMACOLOGIA DA REPRODUÇÃO
Amy J percebeu, pela primeira vez, seus cabelos estavam ficando mais finos durante sua adolescência. Apesar da ocorrência de certa queda dos cabelos, Srta. J constatou, por outro lado, crescimento excessivo de pelos no rosto; algumas vezes, foi até mesmo obrigada a usar um barbeador para retirar pelos inconvenientes. Aos 24 anos, procurou o médico e queixou-se do problema relacionado ao excesso de pelos, bem como do seu ciclo menstrual irregular. Na anamnese, o médico descobriu que o maior intervalo de tempo entre os ciclos menstruais foi de 6 meses, enquanto o mais curto foi de 22 dias.
Quando a Srta. J menstrua, o fluxo é intenso e dura mais que a média anterior de 5 dias. O crescimento anormal de pelos no rosto dela, nos membros, no abdômen e nas mamas começou por volta dos 15 anos de idade. Srta. J também relatou que estava acima do peso desde a faculdade, embora fosse muito ativa no ensino médio, jogando futebol e nadando. O médico solicitou vários testes, cujos resultados revelaram níveis ligeiramente elevados de testosterona livre e total e aumento da relação entre níveis plasmáticos de LF e FSH.
Com base nesses achados, o médico diagnosticou que a paciente provavelmente apresentava um distúrbio denominado síndrome do ovário policístico (SOPC). Recomendou o uso de anticoncepcionais orais combinados para regularizar o ciclo menstrual e também prescreveu espironolactona para reduzir os problemas relacionados com crescimento de pelos e calvície.
1. Qual é a ligação fisiopatológica entre crescimento excessivo de pelos e infertilidade na SOPC?
2. Por que foi prescrita espiranolactona para o problema capilar?
3. Como agem os contraceptivos orais e como podem ajudar a regular os ciclos menstruais?