Graduando

Mary Douglas inicia o texto diferenciando a visão de historiador e do antropólogo.
Segundo ela, para os Historiadores, a bruxaria nos séculos XVI e XVII viam a bruxaria na Europa como um processo cumulativo com um frequente violento clímax. Já para Evans Pritchard, o cru funcionalismo é denunciado, para ela, Azande é um livro sobre a sociologia do conhecimento, com isso, a relação entre crença e sociedade é apresentada como um sistema de controle.
Em outro momento, ela define que o sistema político girava em torno de príncipes numa hierarquia bem definida, entretanto, somente nas áreas desestruturadas desse sistema, havia a acusação de bruxaria

As crenças que atribuem poder individual aos indivíduos nunca são neutras ou livres dos poderes dominantes da estrutura social
Modelos de pensamento podem ser explicados pelo trabalho das mentes individuais.
Para Pritchard, as criticas a teoria de Levi Bruhl são obvias e tão convincentes que apenas livros cheios de originalidade sobreviveriam a elas. Ele fala de modelos individuais de pensamento, que, após eliminar as variações individuais, são as mesmas entre os membros e são o que chamam de “crenças”.Todos os indivíduos adotam essas crenças, que se tornam comuns aos membros de uma sociedade e de um segmento social.
Muito antes, segundo Douglas, Marx havia dito que as crenças religiosas são influenciadas pela experiência social. Apesar de não haver novidades sobre a determinação da religião, Lévi, queria saber como uma delas era aceita. Não entrando num acordo, Evans Pritchard ampliou a questão para qual “sistema” seria aceito, postulando apenas os poderes do ser humano. A crença na bruxaria foi analisada como um processo social,
- A crença na bruxaria sustentava a moral e os valores dos Azande,
- Elas eram restritas, e nunca passariam de seu setor;
Quando os antropólogos queriam sumarizar as mortes causadas por bruxaria, e as mortes das bruxas causadas por vingança, ninguém falava sobre o ultimo.

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