graduando
Neste capítulo o autor aponta sobre a grande discussão sobre a relação do popular da identidade nacional, por muitas vezes serem considerado algo parecido. O autor aponta que o que é popular não é a mesma coisa do que a identidade de algum lugar. Ele cita autores como Silvio Romero e Gilberto Freyre, que tinham o mesmo pensamento sobre essa relação, que o Brasil é fruto de miscigenação, mistura racial. Silvio considerava seu trabalho ‘’popular e étnico’’ por conta disso. O brasileiro foi considerado uma mistura de três raças: a branca, a negra e a índia. Cultura popular e identidade nacional se agregam nos movimentos políticos e históricos de 1920, com Mario de Andrade e seus estudos sobre folclore, criação do departamento de cultura. Essa associação foi vista como uma luta contra o colonialismo, onde Estado e identidade se juntam. Os marxistas não achavam muito importante estudar o nacional, já para outros intelectuais como Gramsci foi discutido o nacional e o popular, justamente por estar sendo estudado juntamente com a unificação italiana. Com isso o estado italiano foi entendido juntamente com as influências culturais e pensamentos dos grupos sociais da época. Chega-se a uma conclusão, que a problemática do nacional e popular girava em torno do estado. No Brasil, autores como Euclides da Cunha tentavam compreender os problemas sociais e tentavam elaborar uma nova identidade a partir disso. A preocupação com uma identidade brasileira, qual característica que diferenciava o homem brasileiro dos outros começava a surgir, isso também porque o país se modernizou graças à revolução de 1930, o Estado Novo. Com isso o estado tentava reinventar uma identidade que eles queriam que fossem do homem brasileiro, eles utilizam a memória coletiva para transformar em nacional, em identidade ‘’autenticamente’’ brasileira. A