Graduando
O centro-leste da microrregião compreende o SUPERGRUPO BAHIA que corresponde ao neocomianos (Eocretácea), o qual é constituído pela Formação Marizal com predominância de material sedimentar, o que de acordo o RADAM tal presença é devido ao retrabalhamento das rochas metassedimentares. Além da Formação Marizal é presenciado o Grupo Santo Amaro subdividido em Formação Itaparica e Formação Candeias, sendo este formado principalmente pela presença de folhelhos separados por seções de arenitos. Este grupo é bem freqüente ao longo do Raso da Catarina.
Ao longo do rio São Francisco, do riacho da Vargem e rio Mucururê estão os depósitos aluviais datados do Quaternário.
Quanto ao noroeste da área, que corresponde ao COMPLEXO PRESIDENTE JUSCELINO (cor rosa), segundo o RADAM, dentre os trabalhos efetuados na área de exposição desta unidade, destaca-se o de Ebert (1964), levado a efeito na zona transversal, que concluiu que a área situada ao sul do lineamento Pernambuco representaria um embasamento mais antigo em relação às faixas altamente deformadas aflorantes ao norte do mesmo. O Complexo Presidente Juscelino constitui uma unidade basal caracterizada por núcleos de rochas homogêneas com foliações pouco desenvolvidas estando representadas por migmatitos e gnaisses de composições diversificadas, granitos de anatexia, além de esporádicas ocorrências de rochas ultrabásicas. O Complexo (Brasil, 1983, apud Gomes, 1981) corresponde a uma região de um embasamento muito remobilizado e retrabalhado em áreas sucessivas constituindo-se um complexo policíclico metamorfizado nas fácies anfibolito e, localmente, chegando as fácies granulito.
O GRUPO IBÓ ocorre na porção setentrional do Estado da Bahia e na parte ocidental do Estado de Pernambuco encontrando-se melhor exposto na parte da curva mais norte do rio São Francisco nas alturas de Ibó, Orocó e Santa Maria da Boa Vista. Ocupa mancha da ordem de 40 km de comprimento por faixas