Graduando
CAPÍTULO I – COMO COMEÇARAM AS CIDADES, DE MODO GERAL; E COMO ROMA, EM PARTUCULAR, TEVE O SEU INÍCIO.
Observamos que a o início de Roma, seus legisladores e a ordem pública que se instalaram e que tantas virtudes tenham ali sido cultivadas durante séculos e que aquela cidade tenha se tornado o centro de um imenso império, ela e muitas outras cidades foram fundadas ou por naturais do país onde se situam ou por estrangeiros.
No primeiro caso ocorre quando os habitantes, disseminados por muitas vilas de limitada população, tem dificuldade de viver em segurança, agrupam-se para prevenir o ataque de inimigos, ao escolherem um local que ofereça maior comodidade e cuja defesa seja fácil.
Exemplos: Atenas e Veneza. A primeira foi construída por Teseu para acolher a população dispersa pela Ática. A Segunda reuniu vários habitantes que se refugiaram em ilhotas na região do mar Adriático para escaparem de guerras após a decadência do Império. Com as invasões bárbaras, nenhum príncipe assegurava um governo com leis apropriadas. O empreendimento foi coroado com êxito, favorecendo paz prolongada e pela sua posição num mar sem saída, que as limitações dos navio da época preservavam da infestação pelos bárbaros que arruinavam a Itália. Assim Veneza foi construída, sobre frágeis fundamentos, hoje se faz grande.
No segundo caso temos as cidades fundadas por estrangeiros, homens livres ou dependentes de outro Estado. Incluí-se nesta categoria as colônias fundadas pelas repúblicas, ou pelos príncipes, para receber a população excedente ou para manter as conquistas de modo mais seguro e menos dispendioso. O Império Romano fundou muitas destas cidades em toda a extensão do Império.
Há outro tipo de cidade: a construída por um príncipe, sem o propósito de fixar residência, mas por glória, exemplo: Alexandria construída por Alexandre. Estas cidades não tem origem natural, sendo raro desenvolverem-se plenamente chegando a