graduando
Fenomenologia e Existencialismo
Lucas Pimentel, Karine Ribeiro, Ornan Matos, Joana Santos.
FENOMENOLOGIA
Para falar sobre a fenomenologia, é essencial citar Edmund Husserl (1859-1938). Nascido em Prossnitz, na Morávia (Republica Tcheca), foi o responsável por dar origem a esta corrente filosófica, no final do século XIX.
O que moveu o pensamento de Husserl foi a seguinte questão: como fundamentar de forma absolutamente segura o conhecimento? Em seu ponto de vista, os esforços de Descartes e Kant não haviam sido suficientes para assegurar essa fundamentação. Com isso propôs para a filosofia uma atitude extremamente crítica, na qual, para que algo seja admitido, exige-se que se mostre toda a sua evidência.
Ele separou duas atitudes diferentes de encarar o conhecimento. A “atitude natural” e a “atitude fenomenológica”. A primeira inclui tanto a atitude cientifica, quanto a do senso comum. Considera as coisas como existentes em si mesmas, independente de sua relação com a consciência. A segunda deve ater-se apenas aquilo que se dá à experiência, tal como se dá.
O objeto de estudo é o próprio fenômeno, isto é, as coisas em si mesmas e não o que é dito sobre elas. É uma ciência "eidética", isto é, que se ocupa das "essências". Assim sendo, a investigação fenomenológica busca a consciência do sujeito através da expressão de suas experiências internas.
O método fenomenológico consiste em mostrar o que é apresentado e esclarecer este fenômeno tal como é para o sujeito. Para a fenomenologia, um objeto, uma sensação, uma recordação, enfim, tudo tem que ser estudado tal como é para o espectador. A fenomenologia procura abordar o fenômeno, aquilo que se manifesta por si mesmo, de modo que não parcializa e não explica a partir de conceitos prévios, crenças ou afirmações. Tem a intenção de abordá-lo diretamente, interrogando-o, procurando captar sua essência.
A fenomenologia possibilita a psicologia uma nova postura de investigar os