Graduando
Educar para a Emancipação: a Reorganização da Escola e do Espaço Pedagógico
U E NP -C C H E -C L C A– C A M PU S J A C AR E ZI N HO
A N AI S – 2 0 1 1
I SS N – 1 8 0 8 -3 5 7 9
PRÁTICAS DISCURSIVAS SOBRE A LINGUAGEM NA INTERNET
Valdinei Gonçalves de Oliveira1 val_dinei@hotmail.com (G – CLCA – UENP/CJ)
Ms. Eva C. Francisco
(Orientadora – CLCA – UENP/CJ)
RESUMO
Este artigo tem o objetivo de abordar possíveis problemas ocasionados com a frequente utilização de comunicadores instantâneos em empresas e/ou universidades. Objetivando o desenvolvimento da leitura e letramento críticos, o estudo descreve como os alunos se posicionam como sujeitos diante dessas novas ferramentas de conversação. Como contribuição, este trabalho visa esclarecer alguns pontos concernentes à Língua
Portuguesa que está ficando tão esquecida pelos usuários dos comunicadores instantâneos. Palavras-chave: Internet. Comunicadores Instantâneos. Língua Portuguesa.
1 INTRODUÇÃO
Podemos perceber no nosso dia a dia que as formas de comunicação se encontram cada vez mais variadas em se tratando da transmissão de idéias, pensamentos, emoções, informações através dos meios de comunicação tecnológico tais como: internet, celulares, sites de relacionamento. Em virtude disso, questionamos: Por que certas palavras precisam ser reduzidas a meras abreviações? Por que o seu uso se transforma em um grave ato de violação de ritos? Como chamar a essa abreviação: preguiça de escrever? Desinteresse? Facilidade? Economia de tempo? Questões como essas têm atraído o interesse acadêmico de linguistas, os quais, à luz de suas análises, têm mostrado que, de acordo com determinados grupos sociais, certas palavras não podem ser modificadas ou abreviadas. Por outro lado, quando o homem sofre “uma proibição imposta de fora (por uma autoridade) e dirigida contra os [seus] desejos mais intensos”, ele aproveita para saciá-los.
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