Graduanda
Física Aplicada e Comteporânea
Clivia Ferreira Sampaio
Física Licenciatura
Telas LCDs
I-
Introdução
Neste trabalho foi trabalhada a ideia de tentar esclarecer o funcionamento de um monitor LCD, ressaltando a definição de cristal líquido, já que apesar de não ser uma tecnologia tão nova, ainda é um mistério para a maioria da população. A forma como tal aparelho funciona, descrito no desenvolvimento deste trabalho foi baseado no vídeo do Bill
Hammack, the engneer guy (o cara engenheiro), que está disponível no youtube, cujo o link se encontra nas referências, as imagens também foram retiradas deste vídeo – Com exceção da figura 1, que foi retirada do artigo citado nas referências. Mas antes vamos esclarecer o que é um cristal líquido.
A sigla LCD é uma abreviação de Liquid Crystal Display, que significa display de cristal líquido, sei que pode parecer estranho a palavra cristal líquido e que você deve está se perguntando: “Como que uma coisa pode ser sólida e líquida ao mesmo tempo?”.
Durante a educação básica aprendemos que a matéria possui três estados físicos: sólido, líquido e gasoso, porém, não é mencionado o cristal líquido, que é uma substância que possui características tanto de um sólido, quanto de um líquido; em temperatura ambiente o cristal líquido tende a manter suas moléculas bem orientadas – como no estado sólido – mas também se move para posições diferentes, como um fluido – estado líquido – por isso este nome aparentemente paradoxal.
O cristal líquido (CL) está mais próximo do estado líquido do que do sólido, uma substância sólida necessita de uma grande quantidade de calor para se tornar líquida,
porém o cristal líquido precisa de apenas um pouco mais de calor para se transformar completamente em líquido, isso explica o fato de que o CL é tão sensível à temperaturas.
Para simplificação, neste trabalho vamos discutir apenas os CLs na fase nemática, que são os