graduanda
“Amava Simão uma sua vizinha, menina de quinze anos, rica, herdeira, regularmente bonita e bem nascida. Da janela de seu quarto é que ele a vira a primeira vez, para amá-la sempre. Não ficara ela incólume da ferida que fizera no coração do vizinho: amou-o também e com mais seriedade que a usual nos seus anos” (Castelo Branco 1862, p 53).
“O pai de Teresa não embicaria na impureza do sangue do corregedor, se o ajustarem-se os dois filhos em casamento m desparamento se compadecesse com o ódio de um desprezo do outro. O magistrado mofava de rancor do seu vizinho, e o vizinho malsinava de venalidade a reputação do magistrado “(Castelo Branco 1862, p 58).
“Meu pai diz que me vai encerrar num convento, por tua causa. Sofrerei tudo por amor de ti. Não me esqueças tu, e achar-me as no convento, ou no céu, sempre tua do coração, e sempre leal. Parte para Coimbra. La irá dar as minhas cartas; e na primeira te direi em que nome hás-de responder á tua pobre Teresa’’(Castelo Branco 1862, p 56).
Com intuito de fazer Teresa esquece Simão, o pai da mesma resolve casar a sua filha com seu primo Baltasar Coutinho de Castro, entretanto a jovem se recusa aceitar o matrimonio e juntamente com seu pai decidi ir para o convento.
“-Vai hoje dar a mão de esposa a teu primo Baltasar, minha filha é preciso que deixes cegamente levar pelas mãos de teu pai” (Castelo Branco 1862, p69).
“[... Teu primo é um composto de todas as virtudes; nem a qualidade de ser um gentil moço lhe falta como se a riqueza e a ciência e as virtudes não bastassem a formar um marido