Graduanda
Isabella Caroline Gomes CORNICELLI2
Centro Universitário de Maringá – Maringá, PR
RESUMO
O presente estudo teve como objetivo refletir como a mídia impressa progride na execução de matérias de casos que possuem muita repercussão para a sociedade, assim como a atuação do jornalismo investigativo em um dos casos mais conhecidos na cidade de Maringá, o Caso Búfalo, tendo como fundamentação teórica as discussões levantadas por KOVACH; ROSENNSTIEL, (2003), GIMENES; FRANCO, (2011). KARAM, (1997), REBOUÇAS, (2012), TRANQUINA, (2005), entre outros, a partir do material midiático do jornal O Diário do Norte do Paraná, com base no método de pesquisa denominada análise de conteúdo.
PALAVRAS-CHAVE: Jornalismo Investigativo; Caso Búfalo; O Diário do Norte do Paraná; Análise de conteúdo.
1 INTRODUCÃO
O jornalismo, por si só, é o resultado de atividade investigativa que requer um processo de apuração. Eugênio Bucci (1998) define o jornalismo investigativo:
“Modalidade especializada que teria se desenvolvido dentro do ofício a partir de uma imposição da burocracia e de muitas das máfias nacionais que colocaram sobre o direito de informação uma cortina de fumaça — maligna e maliciosa — capaz de barrar o direito de saber de todo cidadão.”
Bucci ainda diz ter dificuldade em aceitar o jornalismo investigativo como um gênero autônomo, ou mesmo como um conceito demasiadamente importante. "Jornalismo investigativo é, antes de tudo, jornalismo", simplifica.
Fernando Rebouças (2012), em seu artigo “Jornalismo Investigativo”, diz que este exercício pode ser definido como uma ação direcionada para a apuração e revelação midiática de casos como crimes, corrupção e comportamentos antiéticos, exercitados por indivíduos, grupos, instituições ou autoridades.
Segundo Luciana Kraemer, a explosão da investigação jornalística no Brasil aconteceu após o fim da