graduado

HEITOR VILLA-LOBOS
Nasceu no Rio de Janeiro em 05 de março de 1887 e faleceu em 17 de novembro de 1959. Maestro e compositor brasileiro.

Foi desde cedo incentivado aos estudos, pois sua mãe queria vê-lo médico. O pai funcionário da Biblioteca Nacional e músico amador, deu-lhe instrução musical e adaptou uma viola para que o pequeno Heitor iniciasse seus estudos de violoncelo.

Aos 12 anos, órfão de pai, passou a tocar violoncelo em teatros, cafés e bailes; interessou-se pela intensa musicalidade dos “chorões”, representantes da melhor música popular do Rio de Janeiro, e, neste contexto, desenvolveu-se também no violão.

De temperamento inquieto, empreendeu-se desde cedo a escapadas pelo interior do Brasil. Em 1913 casou-se com a pianista Lucília Guimarães, indo viver no Rio de Janeiro. Não teve filhos.

Em 1922 participa da Semana da Arte Moderna. No ano seguinte embarca para Europa, regressando ao Brasil em 1924. Em 1930 realiza a “Cruzada do Canto Orfeônico”.

Apoiado pelo Estado Novo, Villa-Lobos desenvolveu amplo projeto educacional, em que teve papel de destaque o Canto Orfeônico, e que resultou na compilação do Guia prático (temas populares harmonizados). Embora nunca tenha defendido e nem se enquadrado em nenhum movimento, o maestro alcançou, ainda em vida, grande reconhecimento em nível nacional e internacional. Em 1960, um ano após sua morte, o governo brasileiro criou o Museu Villa-Lobos, no RJ.

Principal responsável pela descoberta de uma linguagem peculiarmente brasileira em música, sendo considerado o maior expoente da música do modernismo no Brasil, compondo obras que contém nuances das culturas regionais brasileiras, com os elementos das canções populares e indígenas.