Graduado
Mestrando: Anderson B. Beserra
Orientador: Bernardo A. Mello
INTRODUÇÃO
A busca pelo melhor lugar de adaptação é um fenômeno que pode ser visto em vários tipos de animais. Nos seres humanos a capacidade motora e o desenvolvimento cognitivo faz com que tenhamos necessidade de nos alimentar e, portanto, de buscar, traçar metas e objetivos a serem cumpridos para que se tenha sucesso em saciar nossas necessidades. Os animais irracionais, também conseguem traçar metas e através de seus instintos abaterem suas presas. No entanto, os seres humanos e os animais irracionais são dotados de capacidade cognitiva, claro que cada um tem as suas peculiaridades e portando são distintos também por estes motivos. Mas o que dizer de seres vivos que são totalmente desprovidos de um tipo de inteligência e sem qualquer capacidade de raciocínio? Como conseguem saber quais os nutrientes são necessários para o seu desenvolvimento e serem capazes até de se orientar em direção de seus alimentos (atratores) e se afastar de outros ambientes (repelentes)? Com o desenvolvimento da ciência e consequentemente da microscopia, os movimentos das bactérias começaram a ser identificados e despertaram o interesse dos pesquisadores. Assim, com essa característica de buscar seu próprio alimento e se afastar de alguns ambientes hostis viu-se a necessidade de entender os motivos e os fenômenos físicos que poderiam estar envolvidos nas bactérias.
Diretamente ligada a isso, está a Quimiotaxia que é um fenômeno físico em que as células bacterianas têm a propriedade de sentir o ambiente químico e orientar os seus movimentos em direção dos atrativos e se afastar dos repelentes. Este é um dos sistemas de transdução de sinais mais bem estudados na Biologia (TU, 2013).
Sendo assim, em nossos estudos daremos ênfase a bactéria Escherichia coli (E. coli), em especial processos relacionados à quimiotaxia, que