Graciliano Ramos
1892, 27/out: Graciliano Ramos de Oliveira nasce em Quebrangulo – AL, primeiro de dezesseis irmãos.
1895, 23/jun: Muda-se com os pais para a Fazenda Pintadinho, em Buíque, sertão de Pernambuco
Quando se quer bem a uma pessoa a presença dela conforta. Só a presença, não é necessário mais nada. Graciliano Ramos
1899: Muda-se com os pais para Viçosa – AL
1904, 24/jun: Publica o conto Pequeno Pedinte, n’O Dilúculo, jornal do Internato Alagoano, de Viçosa-AL, onde estudava
"Comovo-me em excesso, por natureza e por ofício. Acho medonho alguém viver sem paixões."
1905: Muda-se para Maceió, onde passa a frequentar o Colégio Quinze de Março
1906, 01/fev: Redige o periódico quinzenal Echo Viçosense, que só teve dois números publicados em função do suicídio de seu mentor intelectual, Mário Venâncio, um dos redatores. Também publica sonetos na revista carioca O Malho, sob o pseudônimo Feliciano de Olivença
"Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu ofício."
1909, 10/fev: Inicia sua colaboração ao Jornal de Alagoas, publicando o soneto Céptico, como Almeida Cunha. Neste jornal, publicou diversos textos sob vários pseudônimos, entre eles Soares de Almeida Cunha e Lambda, usado para trabalhos em prosa até
1913: Também colabora regularmente em O Malho, sob os pseudônimos de Soeiro Lobato e Soares de Almeida Cunha
1910, 27/out: No dia de seu 18º aniversário, passa a residir em Palmeira dos Índios – AL. Nesse ano, dá sua primeira entrevista como escritor ao Jornal de Alagoas, de Maceió
1911: Colabora no Correio de Maceió, como Soeiro Lobato
1914, 17/ago: Embarca em Maceió em direção ao Rio de Janeiro, à época Capital Federal, para tentar a sorte na imprensa, acompanhado de seu amigo Joaquim Pinto da Mota Lima Filho. Nesse ano, trabalha como revisor dos jornais cariocas Correio da Manhã, A Tarde e O Século, colaborando