Graciliano Ramos Graciliano Ramos de Oliveira nasceu em Quebrangulo no Rio de Janeiro, foi um romancista, cronista, contista, jornalista, político e memorialista brasileiro do século XX, mais conhecido por seu livro Vidas Secas. Graciliano Ramos viveu os primeiros anos em diversas cidades do Nordeste brasileiro. Terminando o segundo grau em Maceió, seguiu para o Rio de Janeiro, onde passou um tempo trabalhando como jornalista. Voltou para o Nordeste, fixando-se junto ao pai, que era comerciante em Palmeira dos Índios, Alagoas. Neste mesmo ano casou-se com Maria Augusta de Barros, que acabou morrendo, deixando-lhe quatro filhos. Foi eleito prefeito de Palmeira dos Índios. Ficou no cargo por dois anos, renunciando em abril de 1930. Entre 1930 e 1936 viveu em Maceió, trabalhando como diretor da Imprensa Oficial, professor e diretor da Instrução Pública do estado. Foi preso em decorrência do pânico insuflado por Getúlio Vargas após a Intentona Comunista de 1935. Com ajuda de amigos, entre os quais José Lins do Rego, consegue publicar Angústia, considerada por muitos críticos como sua melhor obra. Em 1938 publicou Vidas Secas. Em seguida estabeleceu-se no Rio de Janeiro, como inspetor federal de ensino. Adoeceu gravemente em 1952. No começo de 1953 foi internado, mas acabou falecendo em 20 de março de 1953, aos 60 anos, vítima de câncer do pulmão. O estilo formal de escrita e a caracterização do eu em constante conflito (até mesmo violento) com o mundo, a opressão e a dor seriam marcas de sua literatura. Graciliano foi indicado ao premio Brasil de literatura. Suas obras foram: Caetés, São Bernardo, Angústia, Vidas Secas, A Terra dos Meninos Pelados, Brandão Entre o Mar e o Amor, Histórias de Alexandre, Infância, Histórias Incompletas, Insônia, Memórias do Cárcere, Viagem, Linhas Tortas, Viventes das Alagoas, póstuma, Alexandre e outros Heróis, Cartas, póstuma, O Estribo de Prata, Cartas à Heloísa. Sua primeira obra foi o