Graciliano ramos
Graciliano Ramos de Oliveira nascido no dia 27 de outubro de 1892, na cidade de Quebrângulo–AL.Destacou-se por ser um grande político e romancista pertencente à segunda fase do movimento modernista em nosso país.
Segundo escritos de seus amigos, ele era uma pessoa séria e pessimista, mas confiava no destino, porém, passou por condições precárias financeiramente em muitos momentos, mas conseguiu vencer os obstáculos, conhecendo vários países e alcançando destaque na literatura brasileira com suas obras.
Vida
Filho de Sebastião Ramos e Maria Amélia Ramos, Graciliano viveu toda sua infância nas cidades Viçosa, Buíque e Palmeiras dos Índios, localizadas no estado de Alagoas. Na juventude, após concluir seus estudos, vai morar no Rio de Janeiro para trabalhar na área do jornalismo onde começou a escrever.
Anos depois retorna para Palmeiras dos Índios, trabalha no comércio de seu pai e depois consegue candidatar-se a prefeito, porém, depois de 2 anos desiste do cargo. Em 1934 é preso por acusações de ser comunista e conduzido para a Ilha Grande no Rio de Janeiro, publicando dentro do presídio Angústia. Passado alguns anos, é solto e em 1951 e consagrado presidente da Associação Brasileira de Escritores. Falece na cidade do Rio de Janeiro no dia 20 de março de 1953, vítima de câncer, pois fumava demais.
Graciliano casou-se com Maria Augusta Ramos e teve quatro filhos, após o falecimento de sua esposa casa-se pela segunda vez com Heloísa de Medeiros
Principais Obras:
São Bernardo:
Escrito em 1934, que conta a história de Paulo Honório, a qual consegue se tornar proprietário da fazenda São Bernardo.
Vidas Secas: Obra de 1938, narra a história de uma família que faz tudo para fugir da seca onde vivem.
Angústia: Publicada em 1936, que faz parte da trilogia juntamente com os livros São Bernardo e Vidas Secas.
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"Vidas Secas" é um dos maiores expoentes da segunda fase modernista, a do regionalismo. O