GPS e a matemática
O GPS ou Global Positioning System é formado por vinte e quatro satélites, orbitando em volta da terra a uma altura aproximada de 20.000 km acima do nível do mar. Esse sistema tem facilitado todas as atividades que necessitam de posicionamento, fazendo com que algumas concepções antigas pudessem ser postas em prática. Um exemplo claro disso, é o que vem ocorrendo com o desenvolvimento da agricultura de precisão, um conceito estabelecido por volta de 1929, que só agora tem sido posto em prática, graças à integração de várias geotecnologias. Os satélites que compõem este sistema percorrem uma órbita completa a cada 12 horas e cada satélite tem 28° de visualização sobre a Terra, os planos orbitais são inclinados 55° em relação ao Equador e o período orbital é de aproximadamente 12 horas siderais. Dessa forma, a posição dos satélites se repete, a cada dia, 4 minutos antes que a do dia anterior. Isso assegura que todo ponto da superfície terrestre, em qualquer instante esteja visualizado pelo menos por quatro satélites, mas existem várias áreas da Terra que são, por alguns momentos, visualizadas simultaneamente por até dez satélites.
Relação entre o funcionamento do GPS e a matemática
Em dois aspectos observa-se nitidamente a relação entre o funcionamento do GPS e a matemática. O primeiro é no sistema de coordenadas cartesianas, utilizado como base de desenvolvimento da localização das posições pelo GPS e a segunda é o uso das interseções dos círculos, atravez da sobreposição dos mesmos e a correta identificação do ponto sobre a Terra.
Sugestão de como utilizar o assunto numa aula de matemática
Um bom exercício para entendimento de todos é aplicar o conceito de descobrimento da posição de uma pessoa perdida em função da distância em relação a três posições ou informações de distância de três pessoas diferentes. Num primeiro momento uma pessoa da sala levanta e diz que a pessoa perdida está a 5 metros de distância dela.