Governo
Posted on November 7, 2011
A maioria das pessoas que se formou em Administração, na verdade, na maioria das graduações, nunca imaginou muito como o que aprendeu pode ser utilizado na administração pública. É verdade, para nós isso sempre foi um mundinho a parte. Mas tudo isto está mudando, em maior ou menor grau.
Hoje, com a elevação da exigência do cidadão, assim como pressão da mídia e orgãos de controle, os administradores públicos tem sido desafiados a melhorarem a sua gestão, adotando métodos e técnicas que até parecem assunto batido na iniciativa privada. E, como bem sabemos, tudo começa com um bom planejamento.
Agora você pode me perguntar: afinal, cadê a TI nesta história? Veja bem, sem um planejamento estratégico , a TI é apenas mais um barco a deriva. Este planejamento dará os subsídios para que possamos planejar e adequar a TI para que ela venha a ser um instrumento de apoio à execução deste planejamento. Se adotarmos como verdadeiro que a administração pública está começando a pensar como as empresas de 10 anos atrás, sabemos exatamente qual o problema: uma TI inchada, que gasta muito mais do que fornece, e tem dificuldades tremendas de justificar o seu orçamento, quanto mais novos projetos.
Para efeito ilustrativo, vamos analisar a situação na esfera federal. O TCU (Tribunal de Contas da União) tem registrado um aumento crescente no número de deliberações que envolvam contratações de serviços de TI. Isto deixa claro que a TI tem começado a ser uma parte importante do funcionamento da máquina pública, e por vezes não tem sido muito bem compreendida. O próprio TCU tem dado passos importantes ao orientar, e por vezes impor regras, para que as contratações de TI sejam precedidas de um correto planejamento estratégico.
Como exemplo, o Acórdão 1.603/2008 indica a necessidade do planejamento estratégico de TI, e o Decreto 7.174/2010, no artigo segundo diz:
“A aquisição de bens e serviços e